Enquanto os poderes mundiais focam-se em arrefecer os conflitos na Síria, a guerra continua na Ucrânia. Segundo organizações internacionais e testemunhos de soldados, os combates atingiram níveis nunca vistos em meses.
Na passada segunda-feira, três soldados ucranianos foram mortos e seis ficaram feridos, de acordo com declarações na rede social Twittter do coronel Oleksander Motuzyank, o porta-voz militar do Governo ucraniano.
Também a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), registou inúmeras violações do cessar-fogo nas últimas semanas, inclusive com armas pesadas.
De referir que as armas pesadas foram proibidas nos anteriores acordos de cessar-fogo, conhecidos como Minsk I e Minsk II. Além dos combates, tem havido “provas evidentes” que a Rússia voltou a armar os separatistas, de acordo com Lamberto Zannier, o secretário-geral da OSCE.
Os acordos de cessar-fogo de Minsk, eram supostamente para ser implementados no final de 2015, mas foram adiados até 2016. Tanto o governo ucraniano como o russo acusam-se mutuamente de falhar a sua parte no acordo.