A Comissão Europeia assumiu nesta quarta-feira, 02 de março, que as sanções da União Europeia (UE) à Rússia vão ter “custos para economia” comunitária, entre os quais uma maior inflação e subida nos preços energéticos.
“As sanções europeias […] terão também custos para a economia da UE, mas, nesta fase, estes custos são difíceis de calcular de forma fiável”, informou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, citado pela “Lusa”.
Entre as sanções aplicadas pela UE está o congelamento de ativos financeiros e a expulsão da Rússia do SWIFT, também conhecido como BIC (Bank Identifier Code), que identifica bancos e agências para transferências internacionais.
As declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa em Bruxelas. Segundo Dombrovskis, “à medida que sanções mais profundas começam a estar em vigor, será possível ver uma série de cenários, por exemplo, uma inflação mais elevada, nomeadamente pressão sobre os preços da energia e um impacto adverso nos mercados financeiros”.
“O crescimento dos custos orçamentais diretos também vai continuar, mas vai certamente abrandar”, acrescentou.
No entanto, o vice-presidente executivo da Comissão Europeia considera que “este é um preço que vale a pena pagar para defender a democracia e também as nações europeias para determinar o seu próprio destino”.