Espera-se que Juan Guaidó chegue em breve à Venezuela, de forma clandestina ou pública. “Está em trânsito“, confirmam fontes próximas ao presidente ao jornal ALnavío.
“Precisamos reativar a mobilização e devemos sentirmo-nos com força“, apelou Guaidó. “A solução para a Venezuela só virá quando conseguirmos, com muita pressão, eleições presidenciais realmente livres”, reiterou.
“Volto à minha terra natal, volto com o compromisso dos meus aliados, com ações e medidas que serão executadas“, disse o autoproclamado presidente interino na noite de segunda-feira num vídeo publicado no Twitter.
Guaidó disse que a comunidade internacional “está disposta a aumentar a pressão para o nível máximo necessário“.
O líder reconheceu que 2019 serviu para aprender, para não cometer erros, consolidar a estratégia e também para desenvolver capacidades, que se tornarão visíveis em breve, porque, como diz, é hora de agir.
“Assumo a minha responsabilidade e todos os riscos envolvidos. Invoco cada um de vocês, como sempre fizeram, para assumir os vossos. Porque nós somos os protagonistas da libertação da Venezuela. Temos de ser unidos, para que haja apenas um país, presente e futuro”, afirmou.
Guaidó já regressou ao país pela porta principal há pouco menos de um ano, depois dos episódios na fronteira com a Colômbia com a ajuda humanitária internacional. Naquela ocasião, entrou pelo aeroporto de Maiquetía, protegido pelo povo e por uma delegação de embaixadores europeus que o escoltavam.