Em 24 horas, o navio Open Arms resgatou quase 200 pessoas na costa da Líbia. Na quarta-feira, 11 de novembro, pela manhã, o barco humanitário resgatou uma centena de migrantes que caíram à água após o naufrágio da embarcação em que seguiam. Entre eles estavam crianças e bebés.
“O chão do barco cedeu”, lê-se no Twitter de Oscar Camps, fundador da ONG Open Arms.
Além dos sobreviventes, alguns dos quais em “estado grave”, as equipas de resgate recuperaram cinco corpos. “Isto é o que acontece quando os abandonam no mar”, lamentou Oscar Camps.
Poucas horas antes, na noite de 10 de novembro, o navio socorrista já tinha resgatado 88 pessoas no Mar Mediterrâneo.
“As 88 vidas salvas de um navio à deriva, que ameaçava afundar em águas internacionais, estão a bordo do Open Arms”, twittou Oscar Camps. Estas pessoas estão “exaustas e em muito precário estado de saúde, mas em segurança”. Pelo menos duas mulheres grávidas estão entre os sobreviventes, de acordo com Oscar Camps.
O Open Arms partiu para o mar em 4 de novembro para resgatar barcos em perigo na costa da Líbia. Atualmente, é o único barco a navegar na área de busca e salvamento.
Simultaneamente, pelo menos treze pessoas que pretendiam fugir da Líbia foram mortas na terça-feira no naufrágio do seu barco, sem ter sido possível o resgate.