O primeiro-ministro tunisino, Youssef Chahed, disse esta quinta-feira que as autoridades do seu país vão manter uma “posição firme” sobre o regresso dos seus jihadistas e garante que serão “imediatamente detidos” e julgados segundo a Lei antiterrorista.
“O Estado tunisino não assinou qualquer acordo sobre o regresso dos terroristas e a posição do governo é clara: Não é favorável ao seu regresso das zonas de tensão”, disse Youssef Chahed à cadeia de televisão pública Wataniya.
Segundo o Chefe do Governo, o Estado tunisino “tem as listas de todos os terroristas (tunisinos) que estão em zonas de tensão e no seio de organizações terroristas”, acrescentando que: “Nós os conhecemos um a um e nós temos todos os dados sobre eles”.
As declarações de Youssef Chahed surgem no quadro dos múltiplos debates na Tunísia sobre o regresso dos seus jihadistas. Para o presidente Youssef Chahed a Tunísia “não pode impedir um tunisino de regressar ao seu país”.
Após ter sido anulada uma reunião ministerial para definir um “plano de ação”, o primeiro-ministro reuniu com o presidente para analisarem “os planos de ação do governo para tratar do dossier dos tunisinos de regresso das zonas de tensão”.
Mais de 5.000 tunisinos integraram as fileiras de organizações terroristas.