Um atirador foi capturado pelas autoridades libanesas após abrir fogo em frente à embaixada norte-americana em Aoukar, perto de Beirute.
O tiroteio ocorreu na manhã de quarta-feira e envolveu trocas de tiros entre o atirador e membros do exército libanês, que minutos após o ataque, detiveram o suspeito, de origem Síria. Foram registados dois feridos, incluindo o próprio atacante, que entretanto foi transportado para um hospital no centro de Beirute.
Este ataque, que ainda se encontra em sob investigação, foi imediatamente condenado por várias figuras políticas libanesas, entre as quais Samy Gemayel, líder do partido cristão Kataeb, que apontou o dedo ao Hezbollah, responsabilizando o grupo xiita pela instabilidade e insegurança vividas no Líbano.
Entretanto, os oficiais da embaixada dos EUA agradeceram a acção rápida e eficaz do exército libanês em deter o atacante e garantiram que continuarão em funções normais a partir desta quinta-feira.
Contudo, num comunicado na sua página web oficial em resposta ao ataque, a embaixada reforçou o aviso contra qualquer deslocação de cidadãos americanos até às zonas fronteiriças entre o Líbano e Israel, onde o conflito militar continua a escalar, tendo recentemente adquirido contornos mais intensos, após as autoridades israelitas terem anunciado que o Líbano deverá esperar uma investida militar por parte de Israel em meados deste mês.
João Sousa, e-Global