O Governo palestiniano de Gaza condenou nesta quarta-feira, 15 de novembro, o ataque do Exército de Israel ao Hospital al-Shifa. Trata-se do maior hospital da Faixa de Gaza.
Neste sentido, apelou através de um comunicado a uma “intervenção internacional urgente” para a proteção dos doentes, pessoal médico e deslocados que se encontram nas instalações hospitalares.
A mesma fonte salientou que os ataques a este e outros centros médicos são uma “flagrante violação do Direito Internacional, Direito Internacional Humanitário e as Convenções de Genebra”, bem como “uma extensão das violações de crimes de ocupação contra o povo palestiniano”, que está a ser privado “dos direitos mais básicos, como o acesso aos tratamentos médicos”.
Também o subsecretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, criticou as ações israelitas no Hospital al-Shifa. O representante da organização intergovernamental disse estar “chocado” com o sucedido.
“Estou chocado com os relatos de operações militares no Hospital al-Shifa em Gaza. A proteção de recém-nascidos, doentes, profissionais de saúde e todos os civis deve sobrepor-se a todas as outras questões. Hospitais não são campos de batalha”, escreveu Griffiths numa declaração publicada nas redes sociais.