O primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, ordenou a “execução imediata” de todos os antigos membros do Estado Islâmico (Daesh) que foram condenados à morte, como retaliação à execução de oito iraquianos que tinham sido sequestrados pelo grupo terrorista.
A ordem significa a morte de aproximadamente 300 pessoas, entre as quais mulheres e estrangeiros, que foram condenadas por fazerem parte do Daesh, incluindo um cidadão russo, um belga e cerca de 100 mulheres estrangeiras, na sua maioria oriundas de antigas repúblicas soviéticas – e centenas de outras condenadas a prisão perpétua devido às suas ligações ao Daesh.
“As nossas forças de segurança e militares considerarão cumprida a vingança contra essas células terroristas”, assegurou Abadi diante de altos comandantes militares.
Os corpos dos oito reféns foram encontrados em Tel Sharaf, na província de Salaheddin. Estavam em estado de descomposição e tinham cintos carregados de explosivos, indicou o exército. Seis dos oito reféns em causa já tinham aparecido num vídeo de propaganda do Estado Islâmico. O grupo explicou que eram policiais iraquianos ou membros da força paramilitar Al Shaabi.
No vídeo, difundido no sábado passado, os extremistas ameaçavam executar os reféns se o governo não libertasse no prazo de três dias mulheres sunitas detidas. No entanto, Abadi assegurou que os corpos indicavam que os reféns já estavam mortos quando o vídeo foi difundido.