Um israelita judeu foi condenado, na segunda-feira, a 11 anos de prisão por esfaquear outro judeu que pensava ser um árabe, num ataque de vingança com motivações raciais, decidiu um tribunal israelita.
A decisão do tribunal distrital de Haifa considerou que Shlomo Haim Pinto, um residente de 32 anos de Kiryat Ata, no norte de Israel, tinha decidido “encontrar e matar um árabe” como vingança pelos “ataques terroristas” quase diários.
Armado com uma faca de cozinha e um martelo, esfaqueou um empregado de supermercado, pensando equivocadamente que era um árabe.
O arguido, que confessou, alegou insanidade que foi rejeitado tendo sido condenado por tentativa de assassinato e posse de uma arma com a intenção de realizar um assassinato racista.
A vítima, receberá 50 mil shekels (cerca de 12.800 euros) de indemnização de Pinto.
Desde que uma vaga de violência foi desencadeada em outubro de 2015, já foram mortos 252 palestinianos, 41 israelitas, dois americanos, um jordano, um eritreu e um sudanês. A maioria dos palestinianos mortos, realizavam, de acordo com as autoridades israelitas, ataques com facas, armas ou carros, e morreram durante protestos, em confrontos ou ataques aéreos israelitas em Gaza.