As Forças de Defesa do Quénia (KDF) e os militares jordanos vão treinar juntos novas formas de luta contra o terrorismo.
Unidades de elite das forças armadas do Quénia e da Jordânia fizeram uma simulação sobre como responder a ataques terroristas, expondo as suas capacidades em cenários de terroristas em tomadas de reféns num avião, e como responder a um ataque terrorista a uma aldeia.
Presidente queniano Uhuru Kenyatta e o rei Abdullah II da Jordânia explicaram que os dois países estabeleceram uma cooperação militar mais forte para lidar melhor com as ameaças de segurança emergentes.
Envergando uniformes militares, os dois líderes assistiram ao “Exercício Swift Eagle” na Escola de Apoio à Paz Humanitária em Embakasi Garrison, Nairobi.
Segundo o presidente Kenyatta os exercícios conjuntos foram destinados a criar e melhorar a interoperabilidade entre as forças quenianas e jordanas. “Estou convencido de que agora as nossas forças estão prontas para problemas reais em qualquer um dos nossos países, ou em outro lugar, em caso de necessidade de combater tanto as ameaças convencionais ou assimétricas”, sublinhou.
Para o rei Abdullah a formação é com o objetivo de “permanecerem de pé, ombro a ombro”: “Essas semelhanças unem-nos contra um inimigo comum. O nosso objetivo é ter uma coordenação mais forte”.
A Jordânia também enviou um especialista para treinar pilotos de caça da Força Aérea do Quénia. Trinta e oito outros oficiais serão treinados em fevereiro.
As Forças Especiais do KDF e as de Reação Rápida da Jordânia, ambas unidades de elite, têm treinado juntas há oito dias. Duas unidades de elite do KDF – Forças Especiais e o regimento da guarda-florestal – juntaram-se a Força de Reação Rápida na exibição de táticas para lidar com as ameaças em cenários de guerras convencionais e assimétricas.
Os dois países também têm em vista melhorar as relações comerciais, que permaneceram tensas na sequência de uma proibição partida de trabalhadores domésticos para o reino do Médio Oriente.
O rei Abdullah está na sua primeira visita oficial ao Quénia desde que subiu ao trono em 1999. O monarca retribui uma visita do presidente Kenyatta ao seu país em agosto do ano passado