As forças governamentais sírias retomaram esta quarta-feira o bombardeamento das zonas controladas pelos rebeldes na cidade de Alepo, impedindo assim a evacuação de milhares de civis.
A Rússia, aliada de Bachar al-Assad, responsabilizou os rebeldes de terem desencadeado as hostilidades, e acusa os rebeldes de terem beneficiado da trégua para se reagruparem, enquanto a Turquia, que apoia facções de insurgentes de oposição a Damasco, responsabilizou a forças governamentais sírias e os seus aliados. Ancara acusou também combatentes iranianos e forças do Hezbollah libanês de terem impedido a aplicação da trégua.
Por sua vez, os rebeldes do grupo Noreddine al-Zinki acusam Damasco, e particularmente o Irão, de terem imposto “novas condições” ao acordo estabelecido que permitiria a evacuação de civis.
Segundo testemunhos locais a retoma das hostilidades começou com intensos bombardeamentos com armas pesadas do regime sírio contra posições ainda controladas pelos insurgentes.