O presidente turco decidiu bloquear o acesso ao WikiLeaks no país, depois de a organização ter publicado online, na terça-feira, quase trezentos mil emails do AK, o partido de Recep Tayyip Erdogan.
O site disse que recebeu os documentos uma semana antes da fracassada tentativa de Golpe de Estado, e que decidiu publicar os emails “em resposta à purga pós-golpe” que tem sido conduzida pelo governo e que já levou à detenção e suspensão de mais de 60 mil pessoas.
O portal esclarece que a pessoa que forneceu os emails, antes da tentativa de golpe de estado, não tinha qualquer ligação com “os elementos da iniciativa golpe ou um partido político ou países rivais ”.
Como um prelúdio para a publicação, o WikiLeaks disse que foi repetidamente alvo de ataques cibernéticos. O bloqueio foi anunciado na página de Twitter do WikiLeaks durante a madrugada desta quarta-feira.
Esta não é a primeira vez que um site é bloqueado na Turquia, onde esta é uma prática comum. A 15 de julho, Facebook, Twitter e Youtube foram bloqueados na sequência da tentativa de Golpe de Estado que teve lugar no país.