Com o planeta a enfrentar ondas de calor cada vez mais intensas, secas, incêndios florestais e tempestades, um caminho para enfrentar a crise climática ficou claro: é necessário fazer a transição da rede elétrica para energia eólica e solar sem carbono.
Os EUA caminham nessa direção. As primeiras projeções sugerem que o país acabou de encerrar um ano recorde de crescimento de eletricidade renovável em 2021, após um recorde de 33.500 megawatts de eletricidade solar e eólica instalada nos EUA em 2020, segundo dados da Bloomberg NEF. A meta do governo Biden é ter uma rede livre de emissões de carbono até 2035.
Um estudo recente descobriu que os EUA precisarão quase triplicar a sua taxa de crescimento de 2020 para que a rede seja 80% alimentada por energia limpa até 2030. A base dessa transição é uma mudança dramática na própria rede elétrica.
Existem basicamente três maneiras de acomodar a variabilidade da energia eólica e solar: usar o armazenamento, implantar a produção de forma coordenada no país, e gerir a procura de eletricidade para melhor corresponder ao fornecimento.