Cascais vai ter uma sirene de alerta de tsunami para informar a população em situações de risco, tornando-se no primeiro município do país com este sistema, anunciou a Câmara Municipal de Cascais. O objectivo, segundo a Câmara de Cascais, é que os mecanismos de alerta de catástrofes sejam melhorados e que haja uma redução dos tempos de transmissão de alertas às populações.
A sirene será equipada com um controlo local, que deverá servir as unidades de resgate envolvidas nas operações de socorro e salvamento, bem como a comunicação na área afetada.
O sistema de alerta poderá ainda ser utilizado noutras situações de risco, nomeadamente, cheias e inundações, ventos fortes ou outro tipo de riscos naturais ou tecnológicos.
O acordo celebrado entre a autarquia e a Autoridade Nacional de Protecção Civil prevê a criação de um projecto-piloto, com meios técnicos e humanos, para testar o funcionamento deste novo sistema.
De acordo com a informação divulgada, o sistema permite o envio de um sinal de rádio ou GPRS auxiliar a partir de transmissores terrestres, de forma a avisar a população em caso de risco iminente.
A sua ativação e alerta à população será feita com base na informação dada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e da Autoridade Nacional de Proteção Civil.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, afirmou que o projeto-piloto tem grande interesse e importância para o município e para o país.
“Não está nas nossas mãos controlar os fenómenos da natureza, mas está nas nossas mãos a capacidade de resposta que lhes damos. Por estarmos numa conhecida zona de risco, com este projecto estamos a contribuir para o alerta mais rápido e para incremento da segurança das populações de Cascais e da toda a zona costeira da grande Lisboa”, concluiu o autarca.