De acordo com a edição do Público desta terça-feira, no período entre 2011 e 2014, o fisco terá deixado sair 10 mil milhões para offshores sem vigiar transferências. A Inspecção das Finanças está a investigar o assunto.
O Ministério das Finanças confirmou ao jornal que as divergências e as “omissões” foram detectadas quando, entre finais de 2015 e o início de 2016, foi “retomado o trabalho de análise estatística e divulgação” dos valores das transferências para os chamados “territórios com tributação privilegiada”.
O dinheiro transferido a partir de Portugal para contas em paraísos fiscais atingiu um valor recorde de 8.885 milhões de euros em 2015, mais do que duplicando o montante do ano anterior. As Bahamas foram o principal destino, seguidas de Hong Kong e do Panamá.