A primeira fábrica de componentes para automóveis do grupo japonês Howa em Portugal vai começar a ser construída no próximo mês, na zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo, num investimento de 12 milhões de euros, e vai criar até 70 postos de trabalho.
O novo investimento da Howa Tramico Automotive foi apresentado na última segunda-feira em conferência de imprensa na Câmara de Viana do Castelo e a construção vai começar em junho, num terreno com 25 mil metros quadrados, na zona industrial do Neiva.
Os responsáveis da multinacional japonesa presentes no encontro com os jornalistas apontaram a data de “abril de 2017” para a entrada em funcionamento da nova fábrica, que terá “uma área coberta de 7.500 metros quadrados, estando já reservado mais um terreno de cinco mil metros quadrados para a construção de uma segunda unidade”.
A fábrica de Viana do Castelo vai produzir “produtos têxteis e espumas para isolamento térmico e acústico dos tejadilhos e painéis laterais para portas de automóveis”, que terão como destino as principais marcas de automóveis mundiais e estima atingir uma faturação anual de mais de cinco milhões de euros.
As razões apontadas para a localização do novo investimento são a proximidade de Viana do Castelo ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e a Vigo, na Galiza. Segundo o presidente da Câmara, José Maria Costa, este contrato de investimento resulta das “boas condições” que a autarquia tem vindo a criar para a fixação de investimento. A Câmara de Viana aprovou a atribuição de benefícios fiscais no valor de 8 245 euros, nomeadamente a isenção do Imposto Municipal de Transações (IMT) e a isenção total das taxas de infraestruturas.
O grupo Howa, fundado no Japão em 1955, tem fábricas em 13 países onde emprega mais de três mil pessoas na fileira dos componentes para automóveis.