Fogos florestais: mudanças implementadas em Portugal após os trágicos incêndios de 2017

incêndio; fogo

Cientistas e responsáveis de vários organismos ligados à prevenção e combate a incêndios vão analisar, na próxima quarta-feira, dia 16 março, as mudanças implementadas no nosso país no rescaldo dos trágicos incêndios ocorridos em 2017.

A iniciativa, que vai decorrer, entre as 9 e as 12 horas, hora de Lisboa, em formato webinar, é promovida no âmbito do projeto de investigação “FirEUrisk” (Developing A Holistic, Risk-Wise Strategy For European Wildfire Management, www.fireurisk.eu), coordenado pela Associação para o Desenvolvimento da Aerodinâmica Industrial (ADAI), da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC).

O “FirEUrisk”, que conta com 10 milhões de euros de financiamento da União Europeia (UE), junta em consórcio 39 parceiros de várias partes do mundo, designadamente, além de Portugal, Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Chipre, Espanha, Estados Unidos da América, França, Finlândia, Grécia, Holanda, Hungria, Israel, Itália, Reino Unido, Roménia, Suécia e Ucrânia. O projeto abrange todos os tipos de incêndios florestais, com foco particular em mega-incêndios, a interface urbano-florestal e os desafios dos incêndios emergentes no norte da UE.

«Após os violentos incêndios de 2107 que causaram 116 vítimas mortais em Portugal, o país reagiu propondo um extenso conjunto de reformas, tais como a criação de uma agência coordenadora, alterações em várias agências governamentais, definição detalhada do papel dos vários intervenientes, incluindo cidadãos, e o lançamento de um programa operacional para preparar melhor o país para eventos futuros», fundamentam os promotores do seminário.

Assim, o evento pretende promover «uma reflexão sobre o caso de Portugal, compreender a filosofia das alterações propostas, a sua implementação e fazer uma avaliação da sua eficácia, cinco anos após os incêndios de 2017», afirmam.

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