O Governo português garante que não vai haver mais austeridade em 2017 mas, olhando para a carta enviada a Bruxelas, a despesa pública poderá ser congelada, ou seja, os salários ficam na mesma.
Na quarta-feira, a Comissão Europeia começou a debater as eventuais sanções a Portugal e Espanha por défice excessivo. Os argumentos do governo português contra as sanções já estão em Bruxelas.
Os comissários europeus vão fazer a primeira avaliação para 2016, e António Costa conta com as cativações, ou seja, não libertar verbas para os Ministérios – mais de 340 milhões de euros.
Mas para 2017 há um ajustamento de pelo menos 0,4 pontos percentuais no saldo estrutural – o que está ser entendido pela imprensa como implicando um congelamento da despesa na função pública, incluindo salários.