A 64.ª série de reuniões das Assembleias dos Estados-membros da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) contou, entre os dias 6 e 14 de julho, em Genebra, com um stand de Portugal, onde estiveram expostos alguns dos produtos nacionais protegidos pelos Direitos de Propriedade Industrial, com Denominações de Origem (DO) e Indicações Geográficas (IG). O objetivo desta exposição foi “a promoção do Sistema de Lisboa relativo ao registo internacional das IG e das DO, enquanto símbolos de garantia e qualidade dos produtos, e a promoção da Marca Portugal”.
A mostra foi inaugurada pela ministra da Justiça de Portugal, Catarina Sarmento e Castro, que esteve na Suíça para realizar o discurso de abertura de Portugal, país participante no evento da OMPI em Genebra. A inauguração do stand, que foi presenciada também pelo Secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Jorge Alves Costa, aconteceu à margem da referida Assembleia, num evento paralelo que incidiu sobre a participação de Portugal no Ato de Genebra do Acordo de Lisboa relativo às Denominações de Origem (DO) e às Indicações Geográficas (IG).
Segundo Catarina Sarmento e Castro, esta iniciativa destaca-se por ser “uma oportunidade para conhecer o stand dedicado às Indicações Geográficas e às Denominações de Origem de Portugal, e para experimentar um pouco da gastronomia e dos produtos do nosso país”.
Organizada pelo governo de Portugal, em conjunto com a OMPI, a exposição ficou marcada por momentos de degustação do melhor da gastronomia portuguesa, como presuntos, enchidos, azeite, mel, sal, entre outras “iguarias” que demonstram o trabalho de Portugal na questão das indicações geográficas e denominações de origem.
Houve destaque ainda para frutas produzidas em solo português, como os citrinos do Algarve e para os trajes folclóricos, como o traje à vianesa.
Recorde-se que, em Genebra, a ministra portuguesa defendeu a “importância” da proteção de Indicações Geográficas e Denominações de Origem e realçou “ser fundamental o reforço das capacidades do Sistema de Lisboa” no âmbito do seu discurso no dia 7 de julho.
Ígor Lopes