Uma mulher de 58 anos de idade, natural de São Paulo, Brasil, foi presa após entregar uma caixa com um simulacro de bomba na loja da família do governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema, em Araxá, a cerca de 360 quilómetros da capital Belo Horizonte. O governador de Minas estava em Brasília no momento em que o pacote com a bomba falsa foi entregue.
De acordo com as autoridades, a caixa continha “um objeto que simula uma bomba relógio” e foi deixada por esta cidadã, na manhã do dia 18, com uma carta endereçada nominalmente ao governador. Após deixar o local, a mulher foi presa em flagrante.
O pacote foi inspecionado por policiais após suspeita de se tratar de um artefacto explosivo. Além da postura incomum da mulher que deixou o pacote e retirou-se rapidamente da loja, a caixa estava a emitir um som suspeito, o que fez com que a área fosse isolada e o esquadrão antibombas do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Minas Gerais (Bope) fosse também acionado para atuar no local.
Após a atuação dos policiais especializados, foi descoberto que se tratava de um relógio que simula uma bomba. Com o risco de explosão descartado, a área foi liberada.
A mulher que deixou o pacote foi identificada e detida em flagrante pela Polícia Militar, quando se deslocava entre Araxá e Uberlândia, tendo sido encaminhada para a esquadra de Polícia Civil, onde será autuada para prosseguimento da investigação.
Em nota, o Governo do Estado de Minas Gerais disse que “tomará todas as medidas cabíveis para a responsabilização” e garantiu que “as ações preventivas de segurança, que já são realizadas, serão reforçadas”.
Ígor Lopes
