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Angola pede apoio à CPLP para combater a seca no Sul do país

O secretário de Estado das Águas de Angola, Lucrécio Costa, pediu nesta terça-feira, 17 de setembro, na cidade da Praia, apoio à Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) para combater a seca prolongada que está a afetar o Sul do país.

“Vivemos um período de seca prolongada no Sul do país e esperamos também que a contribuição e experiência dos parceiros da CPLP possam constituir uma mais-valia para aquilo que pretendemos fazer para reverter esta situação”, declarou na abertura do 14º Simpósio de Hidráulica e Recursos Hídricos dos Países de Língua Portuguesa, que dura quatro dias e tem como lema “25 anos construindo a comunidade de água da CPLP”.

O membro do Governo considera necessário “beber” da experiência de Cabo Verde, por exemplo, que está habituado a lidar com o problema da escassez de água e das secas, e que desenvolve práticas de uso racional da água.

“Nós, que vivemos muitas vezes eventos extremos, temos seca, já tivemos períodos de cheias, esta questão da adaptação pode ser melhorada e bem conduzida quando partilharmos as nossas dificuldades com as experiências bem sucedidas de outros”, sublinhou, acrescentando que o facto de os países terem muitas semelhanças em termos de hábitos e costumes são “ingredientes suficientes” para darem um exemplo do que a comunidade científica da CPLP possa fazer.

O governante angolano ajuntou ainda que espera, com o simpósio, adquirir experiência e resultados que possam ajudar Angola a melhorar a sua resiliência no que diz respeito à gestão da água e às secas.

“Temos cá o diretor do Instituto Nacional dos Recursos Hídricos, gente da academia que estará com esta perspetiva de partilha de saber e de experiências”, mencionou, enumerando algumas reformas institucionais em Angola para melhorar o acesso à água e à gestão dos recursos hídricos.

Adaptação às mudanças climáticas, educação para uma nova cultura de água, energia e segurança das barragens, gestão da recarga de aquíferos, Tecnologias de Informação e Comunicação na gestão dos recursos hídricos, gestão das zonas costeiras e orlas marítimas são algumas das temáticas que constam no programa do simpósio.

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