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Cabo Verde: Membro do júri admite “erro” de aceitar navios com 15 anos nos transportes marítimos

Um membro do júri que decidiu sobre a adjudicação do concurso internacional de concessão de transportes marítimos admitiu que houve um “erro” ao terem sido considerados navios com 15 anos de existência.

No entanto, Rui Oliveira e Silva sublinhou que tal “não põe em causa o desenrolar do processo”, tendo a afirmação sido feita em sede da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre os transportes marítimos inter-ilhas, cuja audição de vários intervenientes no processo começou na segunda-feira, 17 de junho.

De acordo com o jurado, a questão dos navios com 15 anos foi “imensamente discutida” desde o início no seio do júri e a equipa posicionou-se sempre em relação a navios novos. “Como havia ali [no júri] muito pessoal que é da área marítima… o importante era que os navios tinham que ter classe”, justificou, ajuntando que o “navio com classe” significa que se encontra “em condições de navegabilidade”.

Para Oliveira e Silva, a idade do navio conta sim, mas o “importante é a classe” do mesmo. Esta opinião foi também partilhada pelo deputado João Gomes, que afirmou que “não há navios velhos, não há aviões velhos. Há navios certificados e há aviões certificados”.

A CPI é presidida pelo deputado Manuel Inocêncio Sousa, do PAICV, e é integrada pelos parlamentares do MpD, do PAICV e da UCID.

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