O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, pediu à comunidade internacional para apoiar o investimento em ação climática para que eventos extremos como a tempestade Erin, que atingiu Cabo Verde em agosto, não comprometam a estabilidade macroeconómica e a vida do país.
“Nos tempos de hoje [o clima] não pode ser fatalidade, não pode ser sina, nem pode haver falta de soluções: isto é um combate global e põe no centro [do debate] questões de ação climática, recuperação e resiliência” com “respostas locais e globais, com fortes compromissos”, declarou o governante durante um encontro do Governo com parceiros internacionais na cidade do Mindelo, na ilha de São Vicente.
Na reunião foi avaliada a intervenção de emergência, orçada em 45 milhões de euros, já mobilizados, em resposta à destruição generalizada causada pela tempestade Erin.
“Temos de voltar a capitalizar o Fundo Nacional de Emergência e o Fundo Soberano de Emergência”, frisou Correia e Silva, uma vez que “os recursos que estavam disponíveis, cerca de 17 milhões de euros, já foram todos alocados para dar esta cobertura de emergência”.
