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Guiné-Bissau: Comissão Permanente da ANP acusa Umaro Sissoko de fomentar “tribalismo”

Sissoco Embaló

A Comissão Permanente (CP) da Assembleia Nacional Popular acusou o Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoko Embalo, de estar a fomentar o “tribalismo”, numa “ostensiva tentativa de dividir os guineenses”, pondo em causa todos os alicerces em que assentam o multiculturalismo da sociedade guineense.

Na deliberação nº 17 da CP divulgada, esta quinta-feira, 30 de Novembro, a Comissão exortou ainda ao Governo a pôr fim ao bloqueio financeiro da ANP, porque “a disponibilização de fundos para o funcionamento da ANP não é uma benesse que o Governo concede ao parlamento, mas sim um direito constitucional e legalmente atribuído”.

Por outro lado, a CP condenou também as práticas de “tortura, de crueldade e de escravização” a que são submetidos os emigrantes africanos na Líbia, porquanto constituírem “atos atentatórios” contra os Direitos e a dignidade humana.

Neste sentido, a CP exortou às autoridades da Líbia a assumirem as suas responsabilidades e porem fim a esses “atos desumanos”.

Na reunião desta quinta-feira, tomaram parte nove dos quinze membros da Comissão Permanente, ou seja, apenas estiveram os membros do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Tiago Seide

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