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Guiné-Bissau: Governo corta subvenções para provocar queda dos preços

RGB, Palácio Governo

O Governo de iniciativa presidencial tornou público os motivos ao corte de subvenções decidido pelo executivo liderado por Geraldo Martins, através do qual provocar a decida do preço de arroz no mercado.

De acordo com o primeiro-ministro guineense, Rui Duarte Barros, o governo anterior “tinha subvencionado o preço de arroz”, que resultara, por exemplo, num saco comprado a 20 mil francos CFA, poderia ser vendido a 16 mil ao consumidor final, mas “quem paga a diferença é o governo. Se o governo não tem dinheiro, terá de recorrer aos bancos” e endividar-se, segundo a exposição do chefe do executivo.

As subvenções custaram ao governo “cerca de 4 biliões de francos CFA que foi endividar-se aos bancos e que poderiam ter sido aplicados na agricultura para desenvolver o país (…). Cortamos a subvenção, temos acordos com os nossos parceiros internacionais para podermos ter mais ajudas e desenvolver o nosso país”, destacou o chefe do Governo esta segunda-feira, 6 de Maio, no lançamento oficial das obras de reabilitação da estrada que garante a ligação Safim à secção de Jugudul, sector de Mansoa, no norte da Guiné-Bissau.

Na mesma ocasião o primeiro-ministro guineense salientou que “há uma evolução na compra de castanha de cajú no país”, pedindo à população para ser vigilante no processo de comercialização deste produto, e lembrou que “aqueles que desafiaram as medidas do governo e foram abrir empresas fora do território nacional, não têm mais o acesso à castanha”.

Mamandin Indjai

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