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Aliança Global da Vacinação recusa ajuda à Guiné-Equatorial

A Aliança Global para a vacinação e imunização (GAVI), a quem a Guiné-Equatorial pediu ajuda financeira para o seu programa ampliado de vacinação, afirmou que não está em posição de corresponder ao pedido de apoio uma virtude do PIB per capita no país ser “demasiado alto”.

“Ouvimos esta chamada da Guiné-Equatorial, mas não podemos corresponder porque o PIB per capita é muito elevado na Guiné-Equatorial. Apoiamos os países que têm menos de 1580 dólares por habitante”, explicou Thierry Vincente, representante da GAVI na reunião anual dos directores dos Programas Ampliados de Vacinação de dez países da África Central. A reunião decorreu em Malabo, entre 12 e 14 de Setembro, organizada pela OMS.

De acordo com dados do Banco Mundial relativos a 2016, o PIB per capita da Guiné-Equatorial é de 8.333 dólares.

“Metade das crianças na Guiné-Equatorial não estão vacinados e estamos preocupados”, declarou Thierry Vincent.

O Ministro da Saúde Salomon Nguema Owono, e o vice-ministro Praxedes Rabat Macambo afirmaram aproveitar a ocasião para apelar à GAVI e a outros parceiros para que apoiem o Programa Ampliado de Vacinação da Guiné-Equatorial uma vez que o país atravessa uma crise económica desde a queda dos preços do petróleo.

A ONG Human Rights Watch acusou em junto passado o Governo da Guiné-Equatorial de baixo financiamento da saúde e educação.

Apesar das dificuldades, Malabo pretende alcançar 80% a 95% de cobertura de vacinação no final de 2019.

A cobertura passou de 36% em 2016 a 48% em Julho de 2017, segundo o Ministro da Saúde, Salomon Nguema Owono.

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