Edição de 2025 alia velocidade e património cultural, com pilotos internacionais a aprenderem artes tradicionais de Macau.
Antes do rugido dos motores no 72.º Grande Prémio de Macau, que decorre entre 13 e 16 de novembro, alguns dos principais pilotos internacionais trocaram o volante por utensílios de cozinha e pincéis, participando numa experiência cultural que uniu desporto e património imaterial.
Sob a orientação de mestres locais, os pilotos aprenderam a confecionar dois ícones da doçaria tradicional macaense — os “doces de barba de dragão” e os biscoitos de amêndoa —, e assistiram ainda a uma demonstração de azulejaria portuguesa, símbolo do diálogo cultural entre Oriente e Ocidente.
Entre os participantes estiveram nomes de destaque das competições internacionais, como Freddie Slater, campeão europeu da Fórmula Regional da FIA, Mari Boya, Kiyoshi Umegaki e o piloto macaense Charles Leong, bem como os pilotos do TCR World Tour Yann Ehrlacher, Nobert Michelisz, Max Hart e Ma Qinghua. Também os campeões da Taça GT Macau, Edoardo Mortara, Raffaele Marciello, Laurens Vanthoor, e o vencedor chinês das 24 Horas de Le Mans, Ye Yifei, participaram na confeção das bolachas de amêndoa, a par de jovens promessas da Fórmula 4, como Fionn McLaughlin, Kean Nakamura-Berta e Thomas Bearman.
A Comissão Organizadora do Grande Prémio de Macau e o Instituto Cultural destacaram que esta iniciativa pretende “aproximar o desporto motorizado do património cultural intangível de Macau”, promovendo a integração entre tradição e modernidade e reforçando o papel da cidade como plataforma de encontro entre culturas.
