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Direitos das crianças debatidos no 6º Parlamento Infantil em Moçambique

A 6ª edição do Parlamento Infantil decorreu na Assembleia da República de Maputo durante esta terça e quarta-feira, sob o lema Só seremos o futuro do amanhã se nos deixarem sonhar. Durante os dois dias são debatidas as questões mais importantes no que diz respeito aos direitos básicos das crianças no país.

O Parlamento Infantil conta com as participação de 300 crianças de todo o país, que podem questionar o Governo sobre diversas questões, entre elas o casamento prematuro, a gravidez precoce e o trabalho infantil, são as mais preocupantes.

Esta terça-feira, durante o primeiro dia do Parlamento Infantil, foram discutidos temas como “o facto de muitas crianças estudarem ao relento ou sentadas no chão por falta de carteiras, a insuficiência de professores formados em línguas gestuais e o consumo de bebidas alcoólicas e de drogas nas escolas”, esclarece o site de notícias DW Angola.

A Presidente do Parlamento moçambicano, Verónica Macamo, garantiu que vão continuar a ser tomadas medidas para a proteção infantil. Também a UNICEF se mostrou disponível, e revelou que vai redobrar os esforços na proteção dos direitos das crianças. A cerimónia de abertura foi presidida pela ministra do Género, Criança e Acção Social, Cidália Chaúque, e pela presidente do Parlamento, Verónica Macamo.

Segundo a UNICEF, mais de um milhão de crianças em Moçambique são sujeitas a trabalho infantil e o país tem uma das mais altas taxas de casamentos prematuros no mundo.

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