O líder do ANAMOLA, Venâncio Mondlane, defende a participação nas próximas eleições e a promoção da aprovação de uma nova Constituição da República para Moçambique que estabeleça um regime político semi-presidencialista.
O dirigente partilhou em entrevista à “Lusa” a vontade de o país poder ter uma Constituição nova em vez de reformas fragmentadas.
Depois de ter sido legalizado pelas autoridades governamentais em agosto, o ANAMOLA já está a trabalhar na elaboração de uma proposta de revisão constitucional, com o auxílio de amigos, consultores de direito e académicos de Moçambique, Angola, Brasil e Portugal.
O objetivo consiste em assegurar a autonomia financeira e a verdadeira independência do judiciário em relação ao executivo, o que representaria um grande avanço para Moçambique.
