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Moçambique: Governo disse desconhecer que nitrato de amónio se destinava ao país

O Governo moçambicano declarou que as autoridades portuárias nacionais desconheciam que o nitrato de amónio na origem da explosão em Beirute se destinava, originalmente, a uma empresa de Moçambique, porque a operação ainda estava fora da sua jurisdição.

“As autoridades moçambicanas que estariam envolvidas no processo de autorização e outros tramites processuais nem tinham como ter tomado conhecimento”, afirmou o porta-voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, em conferência de imprensa.

O executivo moçambicano pronunciou-se ontem pela primeira vez, desde que começaram a surgir notícias, na semana passada, de que o nitrato de amónio que provocou as explosões em Beirute tinha como destino Moçambique.

Filimão Suaze avançou que as autoridades portuárias moçambicanas só tomam conhecimento de que um navio está a caminho das águas nacionais faltando, no mínimo, sete dias, para a sua entrada no território nacional, o que não era o caso do navio que transportava o nitrato de amónio.

O porta-voz do Conselho de Ministros admitiu que uma empresa moçambicana foi responsável pela encomenda de nitrato de amónio em 2013, mas a carga não chegou ao país e ficou retida na capital do Líbano.

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