As Organizações não Governamentais (ONGs) Rede Feto e Oxfam partilharam as suas preocupações referentes aos direitos das mulheres em Timor-Leste e São Tomé e Príncipe.
De acordo com o que disseram os representantes das referidas ONGs em Genebra, na Suíça, há nos países anteriormente mencionados uma falta de programas que promovam a igualdade de género, a literacia jurídica das mulheres e os seus direitos à posse de terra.
As declarações foram feitas durante uma reunião do Comité para a Eliminação da Discriminação contra as Mulheres, onde foi igualmente analisada a mesma situação na China e na Alemanha.
Segundo a Rede Feto, uma ONG timorense, “foi recomendado que o Governo aumentasse o investimento na Secretaria de Estado para a Inclusão de Género, para que tivesse capacidade para defender políticas e programas que promovessem a igualdade de género e o empoderamento das mulheres, nomeadamente em questões como a violência baseada no género, especialmente para as mulheres com deficiência e a nível rural”.
Quanto a São Tomé e Príncipe, as intervenções destacaram a violência doméstica, a violência sexual e a violência médica que afetam as mulheres. A organização SOS Mulher notou na sua apresentação que as mulheres são-tomenses estão sub-representadas no Governo e na magistratura, sendo 28% das famílias do país lideradas por mães solteiras.