O governo de Tanzânia está a preparar medidas através de um Plano Nacional para acelerar a proteção e prevenção da violência contra pessoas com albinismo, em colaboração com outras partes interessadas, para pôr fim aquele crime motivado por questões de superstição.
O anúncio do Plano Nacional, que terá oito medidas, foi feito esta semana em Dodoma, pelo Primeiro-Ministro, Kassim Majaliwa durante uma sessão do Parlamento, tendo afirmado que, a 3 de julho, altos quadros da polícia da Tanzânia continental irão reunir-se para discutir sobre a matéria.
Na Tanzânia, o debate sobre Proteção dos Albinos, reacendeu mais uma vez no país depois do assassinato de uma criança albina de dois anos a 30 de maio, pelas 20 horas, na vila de Bulumula, distrito de Muleba em Kagera, após um rapto por desconhecidos. A polícia tanzaniana deteve algumas pessoas, incluindo o pai da vítima, um suposto padre e um curandeiro.
Na quinta-feira passada (20), a presidente da Tanzania, Samia Suluhu Hassan condenou o assassinato da menor e disse estar chocada. “Fiquei chocada com triste notícia do rapto e assassinato brutal de uma menina de dois anos na região de Kagera, disse Samia Suluhu Hassan, quando abria o Simpósio de Desenvolvimento do Sector da Comunicação Social em Dar-es-Salam.