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China insta Washington a cumprir acordo de Paris

A China pediu esta quarta-feira a Donald Trump que cumpra o Acordo de Paris, assinado pelos EUA durante o mandato de Barack Obama e que o atual líder norte-americano pretende anular.

O pedido da China vem na sequência de Trump ter assinado ontem, terça-feira, um decreto presidencial, visando anular as políticas ambientais e acabar com o legado contra as alterações diplomáticas de Obama, defendendo a independência energética do país e a criação de empregos.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lu Kang, cujo governo trabalhou de perto com a gestão Obama na questão da mudança climática, disse que todos os países deveriam “andar de acordo com os tempos”.

“Não importa quais sejam as políticas de outros países para a mudança climática, como país em desenvolvimento e responsável, a determinação, as metas e as ações políticas da China, não irão mudar quanto ao tratamento da mudança climática.”

O alvo principal de Trump é o Plano de Energia Limpa de Obama, que exige que os Estados norte-americanos reduzam as emissões de carbono das fábricas de energia.

Trump ainda não disse se vai retirar os EUA do Acordo de Paris, assinado por quase 200 nações. Sendo os EUA o segundo maior emissor de gases de efeito estufa do mundo, só atrás da China, as outras nações podem também vir a reduzir as suas metas, uma vez que o Acordo de Paris permite que cada país estabeleça as suas próprias metas e não prevê sanções a quem não as cumpra.

Depois de os EUA se terem comprometido a reduzir as emissões entre 26 a 28 por cento, Trump classificou o aquecimento global como uma farsa, mas também disse ter a mente aberta a respeito do pacto acertado na capital francesa.

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