O Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo, mencionou a necessidade urgente de um financiamento climático previsível e acessível durante a sua participação na Cimeira dos Líderes Mundiais da COP30, que decorreu em Belém do Pará, no Brasil.
De acordo com o governante africano, a justiça climática deve ser uma realidade para nações vulneráveis como Moçambique, que enfrenta graves consequências das mudanças climáticas ao ser alvo de cheias, secas e ciclones.
Após o evento, Chapo disse em conferência de imprensa que a posição do país que representa foi fundamentado em dois eixos principais, entre os quais justiça ambiental e financiamento climático.
“Os países que mais poluem devem compensar financeiramente os que sofrem as consequências, como Moçambique, que quase não polui”, defendeu.
Ainda de acordo com o chefe de Estado, o país já aprovou o Plano Estratégico de Financiamento Climático e criou os instrumentos necessários para aceder a esses recursos. Neste sentido, apelou à redução da burocracia e a uma maior flexibilidade nos mecanismos de acesso, principalmente para os países em desenvolvimento.
