Angola tem mantido uma redução sustentável da dívida contraída com a China no âmbito da reconstrução nacional. Nos últimos dois anos, essa dívida caiu de cerca de 10 mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros) para 8,9 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros), com a perspetiva de atingir 7,5 mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros) até ao final de 2025. A maior parte desta dívida está associada a empréstimos garantidos pelo petróleo.
No total, a dívida pública de Angola atingiu 61,9 mil milhões de dólares (52,4 mil milhões de euros) no primeiro semestre de 2025, dividida entre 16,7 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros) de dívida interna e 45,2 mil milhões de dólares (38,3 mil milhões de euros) de dívida externa.
O Governo tem privilegiado o endividamento interno para financiar o Orçamento Geral do Estado, uma vez que o acesso a financiamentos externos tem estado limitado devido à conjuntura internacional.
As reservas internacionais aumentaram para 15,5 mil milhões de dólares (13,1 mil milhões de euros), refletindo um contexto económico incerto mas estável. 
O Governo está também a preparar-se para um vencimento de Eurobonds no valor de 864 milhões de dólares (733,4 milhões de euros) em novembro, destacando a necessidade de gerir riscos ligados à elevada exposição da dívida à moeda estrangeira.
O Ministério das Finanças reforça a estratégia de equilibrar o endividamento interno e externo, com foco na sustentabilidade e na resposta às variações do preço do petróleo, que influencia diretamente as finanças públicas do país.
 
								