Num encontro marcado pela emoção e pela homenagem, a direção da Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos (APAM) reuniu-se com antigos combatentes portugueses nascidos na Guiné, sublinhando a importância de reconhecer o seu contributo histórico.
Durante a reunião, foram recordados os laços que uniram, durante a guerra colonial, milhares de guineenses que juraram a bandeira portuguesa, cantaram o hino nacional e combateram sob o mesmo ideal de serviço a Portugal.
“Estes homens foram portugueses, defenderam Portugal e deram a vida pela bandeira portuguesa. Não é aceitável que continuem sem o reconhecimento e sem a nacionalidade que outrora lhes pertenceu”, asseverou Manuel Beninger, responsável pela Associação Portuguesa dos Autarcas Monárquicos.
Para corrigir o que considera ser uma “injustiça histórica”, a APAM defende que é urgente reconhecer e devolver a nacionalidade portuguesa àqueles que a perderam por razões históricas e políticas alheias à sua vontade, restabelecendo um elo de dignidade entre Portugal e aqueles que serviram com lealdade o país.
O encontro terminou com o compromisso da direção da APAM de continuar a sensibilizar as autoridades portuguesas para a necessidade de uma solução legislativa que permita reconhecer estes antigos combatentes como cidadãos portugueses de direito e de facto.
Ígor Lopes