O primeiro-ministro de Timor-Leste, Xanana Gusmão, considera que o país tem de desenvolver a economia interna para poder competir com os Estados-membros da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN, na sigla inglesa).
“O grande problema é que nós próprios temos de descobrir o que atrasa a nossa economia. Não entramos na ASEAN para depender da ajuda que venha da ASEAN. Somos nós que temos de agir”, disse o chefe do Governo aos jornalistas.
As declarações foram feitas depois de um encontro com o Presidente da República de Timor-Leste, José Ramos-Horta, realizado no Palácio Presidencial, em Díli.
O governante acrescentou que, para acelerar o desenvolvimento da economia nacional, o país vai criar o Banco Nacional de Desenvolvimento de Timor-Leste, com o objetivo para apoiar o setor privado e os empresários nacionais através da concessão de crédito.
“Vemos que já há muitos timorenses envolvidos no setor privado, mas não têm dinheiro. É precisamente por falta de recursos que, no próximo ano, haverá fundos disponíveis para os apoiar”, concluiu Xanana Gusmão.
“Não podemos entrar na ASEAN a pensar que já podemos ficar descansados e que a ASEAN tratará de tudo por nós. Não é assim”, deixou o aviso.