As pequenas e médias empresas, que constituem a esmagadora maioria do tecido empresarial europeu e garantem milhões de empregos, estão cada vez mais expostas a ataques informáticos. Um estudo recente mostra que um quarto dos empresários já foi alvo de piratas digitais, situação que leva muitas PME a evitar expandir-se.
A Irlanda (38%), Dinamarca (35%) e França (29%) estão entre os países mais atingidos. 
As formas de ataque mais comuns incluem pirataria e malware (32%) e esquemas de phishing (31%). 
Os efeitos são claros: mais de 10% das empresas perderam dinheiro diretamente e quase uma em cada dez perdeu clientes devido às fraudes.
O receio de colapsar após um ataque leva 49% das PME a suspender planos de crescimento, sobretudo na Eslováquia (80%), Polónia (79%) e Espanha (68%). Em muitos casos, os gestores admitem que uma ofensiva digital poderia significar o fim do negócio.
A consciencialização é elevada, mas o conhecimento técnico ainda é insuficiente: dois terços dos empresários dizem precisar de reforçar competências em cibersegurança. Esse alerta é mais forte em países como Irlanda, Polónia e Portugal. Entre os mais jovens, a preocupação é diária — sobretudo entre empreendedores da chamada Geração Z.
 
								