A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apresentou novas opções de financiamento à Ucrânia caso não avance o empréstimo de reparação associado aos ativos russos congelados. Entre as alternativas estão a emissão de dívida com garantia do orçamento europeu e empréstimos bilaterais entre Estados-membros.
Durante a sessão plenária do Parlamento Europeu, von der Leyen reiterou que o empréstimo continua a ser “a forma mais eficaz” de apoiar a defesa e a economia ucranianas, garantindo que “a Ucrânia pagará quando a Rússia pagar as indemnizações”.
O plano, avaliado em 140 mil milhões de euros, enfrenta resistência da Bélgica, que receia retaliações do Kremlin e exige garantias jurídicas sólidas antes de aprovar a medida. Bruxelas tenta agora negociar um compromisso até à cimeira europeia de dezembro.
Com os Estados Unidos a reduzirem a ajuda a Kiev, a União Europeia assume um papel central no apoio financeiro ao país. Von der Leyen defendeu que uma paz duradoura depende de “uma Ucrânia forte e independente” e apelou à manutenção do apoio europeu “pelo tempo que for necessário”.