A consultora Oxford Economics prevê que Angola assuma este ano a liderança da produção de diamantes em África, ultrapassando o Botsuana.
Segundo a análise, Angola deverá alcançar 16,1 milhões de quilates, contra 15,1 milhões previstos para o Botsuana, cuja produção foi reduzida por cortes intencionais da De Beers, responsável por cerca de 95% da extração no país.
No primeiro semestre de 2025, a produção angolana foi estimada em 7,3 milhões de quilates, ligeiramente abaixo dos 9,1 milhões registados no segundo semestre de 2024. Ainda assim, a tendência é de crescimento, com pico esperado no último trimestre.
Já o Botsuana registou uma queda acentuada, passando de 4,7 milhões de quilates no primeiro trimestre de 2025 para 2,7 milhões no segundo.
Apesar do avanço angolano, a Oxford Economics alerta que os ganhos serão limitados devido à queda dos preços internacionais e ao crescimento da produção de diamantes de laboratório, que pressionam o mercado.
Em 2024, as vendas de Angola já tinham superado as do Botsuana: 1,41 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) contra 1,36 mil milhões de dólares (1,16 mil milhões de euros).