O Brasil está a intensificar os esforços para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública, com um forte investimento na prevenção e no uso de cuidados inovadores.
Em 2024, o tratamento preventivo cresceu 30% em comparação a 2023, impulsionado pela ampliação das terapias medicinais de curta duração, de três meses, que já representam 72% do total, conforme dados do Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025 .
Com o objetivo de aumentar a adesão ao tratamento preventivo, o Ministério da Saúde ampliou o uso de uma terapia, chamada 3HP, que combina os antibióticos isoniazida e rifapentina em doses semanais, durante três meses.
“As tecnologias preventivas viabilizam a meta de eliminação, por isso é muito importante que sejam cada vez mais inovadoras. Em breve, teremos uma terapia de 28 dias, que pode ter uma adesão ainda melhor”, diz Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde .
Embora a tuberculose ainda seja uma das doenças infecciosas mais letais do mundo, o Brasil tem se destacado globalmente na luta para eliminação da doença, recebendo da Organização Mundial da Saúde (OMS) o reconhecimento por seus méritos.
 
								