O governo brasileiro vai instalar uma representação permanente na China para tratar de questões fiscais e aduaneiras, numa tentativa de facilitar as exportações e reduzir entraves burocráticos no seu principal mercado externo.
A estrutura será liderada por um adido da Receita Federal e funcionará como elo direto com as autoridades chinesas, permitindo maior agilidade no reconhecimento de certificações e na resolução de barreiras técnicas que afetam setores como o agronegócio.
O anúncio foi feito pelo secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, que destacou o caráter estratégico da medida, seguindo exemplos já implementados por países como os Estados Unidos e membros da União Europeia.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, com trocas que ultrapassaram os 157 mil milhões de dólares em 2024.
Apesar do volume, muitos produtos brasileiros enfrentam exigências sanitárias rigorosas e atrasos alfandegários. A nova representação pretende minimizar esses entraves e fortalecer a presença do Brasil no mercado chinês.
 
								