O governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, decidiu reforçar a frota do Corpo de Bombeiros do Rio com a compra de 40 novos camiões de combate a incêndio do tipo “Autobomba Tanque (ABT)”, importados da Espanha, para o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).
As primeiras dez viaturas de última geração chegaram no dia 20 de maio, ao Porto do Rio de Janeiro, e contam, segundo fontes, com inovações tecnológicas únicas no país que garantem ainda “mais agilidade e segurança nas operações”.
A principal novidade nos veículos é a presença de um canhão automático de combate a incêndio, que pode ser operado de dentro da cabina do motorista, através de controlo remoto, mesmo com o veículo em movimento.
“Assumi o governo com o objetivo de transformar o Corpo de Bombeiros do Rio no mais moderno do país, e hoje posso dizer que cumpri essa missão. Já investimos mais de 1 bilião de reais (cerca de 200 milhões de euros), na corporação, com a compra de equipamentos de última geração, ferramentas para a prevenção de desastres e valorização dos agentes. Trabalhamos para proteger vidas, combatendo incêndios, prevenindo e resgatando quem precisa. Essa é mais uma aquisição determinante para a continuidade do sucesso do trabalho dos nossos heróis”, comentou o governador Cláudio Castro.
Os camiões também são dotados de câmara térmica, ventoinha turbo para incêndio, moto-bomba portátil, holofote para operações noturnas, lanternas de combate a incêndio anti explosão, gerador portátil de energia, detetor multi-gases, entre outros 70 materiais para combate a incêndio e salvamento.
Os veículos contam ainda com um tanque com capacidade para cinco mil litros de água, impulsionado por uma bomba com capacidade de quatro mil litros por minuto.
“Recebemos os dez primeiros de um total de 40 veículos que serão entregues, ainda este ano, para reforçar o combate a incêndios no Estado do Rio de Janeiro”, contou o secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do CBMERJ do Rio de Janeiro, coronel Leandro Monteiro.
Ígor Lopes