Neste 14 de junho, Dia Mundial do Doador de Sangue, a Organização Mundial da Saúde (OMS) celebrou a solidariedade de milhões de doadores e reforçou a necessidade de ampliar o acesso universal a transfusões seguras. No Brasil, que lidera as estatísticas de doação voluntária na América Latina, a data é marcada por reconhecimento, mas também por alerta.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), o Brasil é responsável por uma parte significativa das doações realizadas na região, ao lado de Argentina, Colômbia e México. Juntos, esses quatro países concentram 75% das unidades de sangue coletadas na América Latina e Caribe.
Apesar dos avanços, o país ainda enfrenta desigualdades regionais. Em áreas mais remotas e de menor infraestrutura hospitalar, o acesso à transfusão segura nem sempre é garantido. A Opas destaca a importância de fortalecer sistemas de coleta, armazenamento e distribuição, além de ampliar a doação voluntária e regular, especialmente entre os jovens.
A campanha global deste ano, com o lema “Doe sangue, dê esperança: juntos salvamos vidas”, lembra que transfusões são vitais no tratamento de hemorragias pós-parto, anemias severas, acidentes graves e cirurgias complexas.