O executivo liderado pelo primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, publicou esta sexta-feira, no Boletim Oficial de Cabo Verde, que a empresa Icelandair é a “parceira estratégica” no processo de privatização dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).
Nesse sentido, a Icelandair terá de pagar “no acto de assinatura do contracto de compra e venda das acções, uma prestação equivalente ao preço global das acções acordadas”, não sendo do conhecimento público o valor global das acções.
A empresa Icelandair e o executivo liderado pelo Movimento para a Democracia (MpD) irão agora negociar a aquisição de “até 51% do capital” da TACV, sublinhando o governo cabo-verdiano que caso a proposta da Icelandair não “cumpra com o que está estabelecido no caderno de encargos”, ou “se das negociações não resultar qualquer acordo de aquisição das acções”, o executivo de Ulisses Correia e Silva avançará para a “escolha de um novo parceiro estratégico”.
O anúncio de “parceria estratégica” no processo de privatização da TACV ocorre 6 dias após Carlos Lopes, secretário permanente do Sindicato dos Transportes, Telecomunicações Hotelaria e Turismo (SITTHUR) de Cabo Verde, ter declarado que o acordo que garante o pagamento das pensões de reforma dos trabalhadores da TACV ainda não foi assinado entre a empresa, a Direcção-Geral do Tesouro e o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).
Refira-se que, a 27 de julho do corrente, Ulisses Correia e Silva anunciou a apresentação da proposta por parte da Icelandair para a aquisição de 51% dos Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV).