Olavo Correia, vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças de Cabo Verde, declarou ontem que o Estado cabo-verdiano não irá adquirir “mais do que 30% do capital da Binter Cabo Verde”, linhas áreas domésticas que dominam as ligações internas desde agosto de 2017.
O vice-PM e ministro das Finanças referiu que: “Nós acordamos a entrada do Estado de Cabo Verde com 30% do capital pela saída na operação doméstica. Nós não queremos ser acionistas de empresa para termos administradores públicos juntamente com privados. Nós queremos que a empresa preste um bom serviço para os cabo-verdianos”.
Em relação aos 19% do capital da Binter Cabo Verde, que serão colocados à venda, o executivo cabo-verdiano não irá comprá-los: “não há necessidade de o Estado ter uma presença activa na empresa”, conforme frisou o ministro das Finanças.
Nesse sentido, a compra dos 19% do capital da Binter poderá ser adquirido por accionistas estrangeiros, dado que o Estado de Cabo Verde não irá garantir que a companhia seja detida por accionistas nacionais.
Olavo Correia sublinhou que: “Nós temos uma entidade de regulação que deve intervir com eficiência para regular os preços e manter a qualidade do serviço e isso que é mais importante. Estamos a ultimar as negociações e penso que tudo fica rapidamente fechado de ponto de vista formal”.
Refira-se que a legislação em Cabo Verde não prevê incompatibilidade na participação dos membros do executivo no capital de empresas privadas.