O Movimento Patriótico, uma formação política extraparlamentar, lançou várias questões ao Procurador-Geral da República (PGR) Bacari Biai sobre o seu despacho de 14 de dezembro corrente, em que nomeou 3 peritos internacionais com poderes para fiscalizar o processo eleitoral guineense.
As questões do Movimento Patriótico constam numa carta aberta em que figuram nomes de Paulo António Premjee Magn, Fábio Emanuel Domingues Gomes e Luis Fernando Campos Bello, no âmbito do processo número 616/2018, referente ao caso de 5 de dezembro no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral.
Na carta, esta formação política extraparlamentar qualifica de infeliz e de debilidade a decisão do Procurador-Geral da República que também considerou que viola as leis guineenses, neste ato de fiscalização, que o grupo político aponta a esta instância judicial, apenas compete aos partidos políticos.
Neste sentido, o Movimento Patriótico quer ser informado sobre a empresa em que trabalham os três peritos internacionais, o termo de referência dos mesmos, quem os contratou, como foi feito o concurso público no processo das suas contratações e quem vai os remunerar.
O Movimento Patriótico sublinha que se foi o Ministério Público que os contratou, que explique aos guineenses qual é a base legal da sua atuação.
Sumba Nansil



