A Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique assegurou que estão criadas as condições para que todos os cidadãos sejam abrangidos pelo recenseamento eleitoral, incluindo aqueles que são deslocados em Cabo Delgado devido ao terrorismo no país.
Apesar de a CNE considerar que se trata de uma situação delicada na referida província, alvo de ataques terroristas desde outubro de 2017, o porta-voz da instituição, Paulo Cuinica, garantiu que tudo será feito para que os deslocados possam participar nas eleições.
Dos eleitores previstos em todo o país, 8.7 milhões foram inscritos em 2023 e espera-se que 7.7 milhões sejam inscritos em 2024. Haverá mais de 6.000 brigadas em todo o país para o recenseamento.
O sufrágio está marcado para 09 de outubro.