Os desmobilizados da Renamo comentaram que a decisão do partido em marcar o Conselho Nacional não passa de uma manobra dilatória para manter Ossufo Momade na liderança.
As críticas foram feitas através do porta-voz dos desmobilizados, João Machava, que disse não entender os motivos que levaram à demora na marcação do Conselho Nacional, previsto para 16 de outubro.
Os desmobilizados prometem continuar a exercer pressão para forçar a saída de Momade, uma vez que consideram que o mesmo está a conduzir a formação política para o seu desaparecimento.
O dirigente é acusado ainda de inoperância e falta de compromisso, o que, de acordo com os queixosos, coloca a Renamo numa posição desprestigiante no cenário político nacional.