Após o anúncio de greve pelos médicos do Hospital Central de Nampula, devido à falta de pagamento das horas extraordinárias, o secretário de Estado, Plácido Pereira e o diretor daquela unidade sanitária reuniram-se com a classe médica para encontrar uma solução que assegure a continuidade do atendimento público.
Falando aos jornalistas, o diretor do Hospital Central de Nampula, Cachimo Molina, explicou que o Governo vai trabalhar para resolver o problema no prazo de 15 dias.
Cachimo Molina esclareceu que a situação não envolve os médicos residentes, mas sim aqueles que foram recentemente transferidos dos distritos e que ainda não constam na lista oficial da instituição. Segundo o Diretor, a situação afeta pelo menos 50 médicos.
Entretanto, não está claro se os profissionais concordaram em continuar a trabalhar fora do horário normal da função pública moçambicana, conforme anteriormente anunciaram através de uma carta enviada à direção do hospital central.
Neste domingo (2), circulou nas redes sociais uma nota informando a morte de uma parturiente à porta do hospital, alegadamente por falta de assistência médica por parte do médico de serviço.